quinta-feira, 7 de maio de 2009

do meu querido amigo Almendanha

Minha infânciaQue saudades da minha infânciaDaquela criança cheia de vidaQue corria tanto atrás de pipaDescendo descalço pela avenidaQue vontade eu tenho de ser criança!E de brincar a tarde inteiraDe pega-pega e esconde-escondeEscutando Xuxa num alto-falanteE subindo o pé de jabuticabeiraAh! Que saudade é essa que me balança!Que me faz voltar a ser uma criançaQue gostava de jogar bolinha de gudeE de beber tanto YakultQuantas lembranças se têm amiúdeQue saudades eu tenho da minha infância!Em que assistia tanto os trapalhõesE o programa de Sergio MalandroA alegria é algo que amoQue pena ela passar em poucos anosAh! Que saudades eu tenho de ser criança!
De ir pra escola com o meu tênis congaE de pintar com giz de cera e lápis de corO desenho de alguma florNo caderno de caligrafia do meu amorQue saudades eu tenho da minha infância!De brincar com o meu saco de brinquedoE de jogar no Atari vários gamesComo a infância é de repentePassa e a gente quase não senteAh! Que saudades eu tenho da minha infância!Em que nosso pai nos levava para feiraTodos os sábados de manhãzinhaQue frio era aquele que tanto sentiaParecia com a saudade que não tinhaAh! Que saudade é essa que me faz criança!De tanto querer voltar no tempoE fazer todas estas coisas que tanto gostavaQue tristeza é esquecer o que tanto amavaÀs vezes é difícil recordar o que se passavaQue saudades eu tenho da minha infância!

São José dos Campos, 7 de maio de 2009
Poeta Almendanha

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sem Cifras
06/05/2009

Gostaria de decifrar-te,
Mas é impossível.
Alguém tão sublime,
Não se compara a letras cifradas de músicas,
Pois não se trata de alguém redondamente perfeita,
Mas que mesmo errante,
Está a procura do que há de melhor para o filho.
Pode não ser uma princesa,
Mas governa como Rainha.
Nem sempre tem dinheiro na mão,
Mas seu coração é um diamante,
Mesmo diante das aflições humanas.
Apesar de todas estas características cintilantes,
Não posso decifrar-te,
Pois és Maria ou Joana,
E tem suas peculiaridades.
Mas sei que posso afirmar,
Que falo de um ser inconfundível no universo.
O ser humano, Mãe!

Debora de Paiva

domingo, 3 de maio de 2009

Filhos da Burocracia

A cada criança que passa vagandopelas ruas
Vejo um calhamaço de papel
Rodando de mesa em mesa
Acrescentando carimbos e relatórios
Mas nunca solução
A Burocracia não perdoa quem tem pressa de ser gente


Franklin Maciel