domingo, 23 de agosto de 2009

TCC
23/08/2009
Tecendo
Conhecimentos
de um Curso
Também aqui há poesia!!!!
Debora de Paiva
Alcançar-te
23/08/2009


Seus olhos são fortes, são lindos
Como pode existir tão puro olhos?
Olhos envolventes, expressivos e lindos!
Tão lindos como as jabuticabas no pé
Que se pode colher e esperar mais
São elas tão profundas, como são seus olhos.
Profundo oceano negro, cheio de sonhos
Coloridos e vibrantes.
Olhos fiéis e observativos, repletos de paz e fé.
Seus olhos são inesquecíveis.
Confesso,
Que lhe admiro de longe,
Pois seria impossível
Estar ao lado,
E não lhe tocar.
Por isso imploro que,
Me permita,
Ao menos olhar-te.
Não posso lhe tocar,
Mas não é proibido olhar-te, certo?
Me permita.
Peço permissão,
Para olhar-te,
Por mais uns segundos infinitos.
Seu acanhamento inocente, o torna
O mais encantador menino luz
Luz de estrelinhas
Brilhantes e cintilantes,
Que reluzem em seu rosto com pudor
Pudor, pura inocência.
Inocência de coração nesta
Transparente estação da vida.
Não nego,
Tenho inveja do sol que te aquece.
Tenho inveja da chuva que molha seus cabelos.
Não perdoo quem te chateia.
Sou capaz de gritar seu nome,
E fazê-lo ecoar em um arranha-céu.
Sou capaz de debruçar-me sob o que temo,
E fingir não estar assustada.
Não posso ser somente sua admiradora.
Não quero estar em sua lista de amigos.
Quero completar seu ser.
Almejo seguir contigo e perpassar qualquer...
Qualquer rochedo ou dilúvio.
Quero ser sua cúmplice, meu amado “abrigo”.
Quero ser inimiga da saudade e do amor platônico.
Não quero sonhar, quero realizar.
Estes dias,
Por um instante, pude
até sentir-te.
Mas era somente o vento,
sussurrando seu nome aos meus ouvidos,
e amaciando meus cabelos.
Continuo,
Me perdendo de noite
Me perdendo de dia
Contemplando...
Contemplando... você.
E gostaria desse jeito seu,
Tão meu.
Desses olhos seus,
Nos meus.
E de nós, a sós.

Debora de Paiva

domingo, 16 de agosto de 2009

Pura Poesia

Jeito de mato
Paula Fernandes
Composição: Paula Fernandes e Maurício Santini

De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que o teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Ah..Ah...Ah...
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas ondas, águas do teu mar
Ah..Ah...Ah...
Ee La Ia

terça-feira, 4 de agosto de 2009

04/08/2009
Pai

Fases, não me permitem
Esquecer, que foi tu e é você,
Que me amou quando apenas ouvia
As batidas do meu coração.
E que me ama, mesmo quando digo
Que quero ir longe, sem as asas da tua proteção.
És aquele cobertor que me acolhe,
Nos momentos de frustração.
Mas, também quem me corrige com amor.
Às vezes cansado, por vezes quieto,
Mas com certeza homem pensativo,
Sobre como fazer o bem.
És o homem que me ensinou, a ser eu mesma
E amar sempre, o que há de mais simples na vida.

Debora de Paiva
04/08/2009
Talvez...

Talvez o sol brilhe amanhã.
Pode ser que ele esteja tristonho,
E decida isolar-se
Por instantes.
Mas, também pode ser possível,
Que ele resolva se vestir e
Se produzir pra mim.
Ah, se isso acontecer,
Estarei de braços estalados,
Para receber aquele, que me
Faz sentir saudades e saudades!
Debora de Paiva
04/08/2009

Reluzindo tambores

Reluziu em mim,
Plumas de alegria,
E bateu como tambor em festa,
Meu coração;
Quando lhe viu chegar, sem avisar.
E arrastaram-se dentro de mim,
Emoções sem resposta e sem fim.
Reluziu em mim,
A vida que havia em ti.
Debora de Paiva
TU E EU

Gostaria desse jeito seu,
Tão meu.
Desses olhos seus,
Nos meus.
E de nós, a sós.

04/08/2009
DEBORA DE PAIVA