“Carpe Diem”
26/05/2010

Talvez o palhaço, ou qualquer outro artista,
seja no palco, aquilo que realmente quer ser.
Talvez todo poeta, este artista das palavras,
Escreva o que quer viver,
ou seja livre, ao menos quando lê versos,
que podem até hipnotizá-lo num instante.
O instante em que a poesia e a arte
Conseguem libertar a alma.
Sei que fazendo arte, o artista
vive intensamente os seus dias!

Debora de Paiva

Se algum dia encontrar um homenzinho que sorri, com os cabelos dourados e que não responde as perguntas, não tenha pressa, fique ao seu lado, para ver o pôr-do-sol, mas tente ver com os olhos de uma criança.

Doce como algodão doce

22/05/2010

A vida pode ser doce,

mas não tão doce,

quanto a fase de criança;

onde algodão doce era nuvem

pra se comer

ou o que a gente imaginasse

e não simples palito

de açúcar.

Debora de Paiva

Não era amor
17/05/2010


Andei você me seguiu,
Dancei você me aplaudiu,
Cantei você chorou,
Mas, ainda não era amor!


Debora de Paiva

Pastores da Esperança

17/05/2010

Pastores da esperança
São todos os que fazem
Com a vida a sua eterna aliança.

Debora de Paiva

Amores em vida

12/05/2010

Assim como existe o amor verdadeiro,

que é "tampa da nossa panela" e aroma de nossas flores,

existe a amizade verdadeira,

que adoça a nossa vida,

mesmo que esta, às vezes esteja desiludida.

Debora de Paiva

O que chega em meu coração?
Será amor?
Será paixão?
Será outro sentimento que não esses?
O que sei é que algo machuca
Dói, atordoa-me,
confunde-me
Tão longe e tão perto
Paradoxo que preferia a inexistência
Longe, o físico
Perto, o sentimento
Sentimento que me embriaga
Deixa-me triste e contente
Eufórico e calado
Sensível e forte
Sentimento incomum
Sentimento do paradoxo
Sentimento inefável
Sentimento sufocante
A verdade é que não posso e não quero fugir
Arriscarei as minhas lágrimas
Meu coração
Minha alma já sofrida.
Já faz parte de minha vida
Da minha mente
Das palavras que saem da minha boca
Das lágrimas que saem dos meus olhos
É busca incessante
Busca pelo nada
Busca pelo tudo
Busca pelo que ainda resta
O que sei é que sinto
Sinto germinar
Sinto florescer
Sinto tomar conta de mim
O futuro pode ser incerto
Talvez amargo
Mas, o gosto que sinto nesse instante
Já vale infinitas vidas
Vidas sofridas
Vidas felizes
Vidas sublimes
Vidas amargas.

Felipe Aparecido (Matonense)