quarta-feira, 7 de janeiro de 2009


Lapida-me Pai
(18/11/07)

Pai, lapida-me, lapida-me
Misericórdia de espinhos,
Salvação de Chagas,
Se tu é meu Pastor, não temerei
Não, eu não cairei por terra.
Lapida-me como diamante,
Molda e retira as amarras do meu coração.
Lapida meu Ser, como se lapida uma jóia rara.
Pai, clamo por sede e fome de amor.
Seu amor invade minha alma
Teus olhos reconhecem minha angústia
Minhas lamúrias e já não posso
Mais com as correntes, com o mar em fúria.
Lapida-me como argila, nas mãos do artista.
Que eu seja uma obra de arte em tuas mãos.

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