quarta-feira, 7 de janeiro de 2009


A natureza se esvai...
2006

A natureza é pureza, inocência, é transparência e também extrema indefesa.
Nós somos egoístas, a ponto de não deixarmos que nossos filhos, vejam o mar que um dia vimos, e que hoje vai sumindo... se esvaindo...
Não somos capazes de preservar o que é nosso, está aqui, frente aos nossos olhos e que nos garante a vida.
Ela é como mãe que adota e cuida, mas, somos filhos ingratos.
O mesmo mar que nos restaura, que nos alegra, já não é o mesmo, tudo flui.
Não deixaremos que outros possam descansar e se encantar com esse mar. Talvez, também nós, não possamos terminar nossas vidas observando o mar, e o vento que nos refresca, nem mais eco fará.
É... nossas escolhas estão cada vez mais imundas, como o mar. Já estamos deixando pobreza, desgraças, deixaremos-os também sem ar?
Estão sempre a nos alertar, mas o homem é feito de teimosia, rebeldia e vaidade.
O mar nos implora, nos clama através dos alarmes, mas o mundo capitalista não nos permite sequer meditar. Muitas vezes nem sabemos o que fazemos, porque fazemos e nem nos conhecemos!
Mesmo assim, a natureza não desiste de nós, pois todo dia não me falta ar pra respirar! Pra mim, e pra você falta?
Salvemo-la! Está sumindo... e cada vez vai se esvaindo... está indo... indo... ndo... do... d... o

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